Nenhuma
oportunidade seria tão cabida para refletir sobre a cooperação, do que essa.
São momentos em que tudo conspira, coopera naturalmente.
Mas, para
perceber o que cada momento nos trás em sua essência, há a escolha... a própria
escolha de perceber, de ter consigo os remos e remar.
Remando para o
Lar Rogate fomos, e para nos certificar ainda mais da natural cooperação, até
encontramos ovelhas e um belo arborizado campo multicolor. Aquela voz suave nos
diz, nem tudo é sonho, nem tudo é
realidade...
Na cooperação,
há dança, há cadeiras, a dança das cadeiras é a nova brincadeira, que não tira
lugar de alguém, mas dispõe estar no seu lugar e ver...enxergar. Há lugar para
todos, em qualquer lugar.
O campo
arborizado lá fora, toca aqui dentro como numa sinfonia de harmoniosa
cooperação, nos lembra ainda mais de que tudo está inter-ligado. O toque é o
apelo do recém nascido, é o apelo do violão, é o apelo do teclado, é o apelo
dos remos pelo mar, e do mar pelos remos. Ahh, isso sim é movimento.
Para onde se
quer chegar, basta mais que apenas remar, basta apenas amar. E de amor somos.
Feitos toque, visão, olfato, paladar e audição nessa dança cooperação que
sussurra a existência do outro em mim, em ti, em nós.
O aqui dentro é.
Lá fora, árvores balançam no ar, a circular na dança ancestral. Como circular é
o vento de leva, e trás a chuva com a necessidade de remar mais. Segurar firme
nos remos, os conservar. Ter consigo, A certeza, de que depois da tempestade é
ela que sobra, é ela o que conservo na condição do destino, ser servo.
Texto para nosso encontro do curso de Cultura da Cooperação
www.coiris.com.br
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